Por falta de transporte, alunos de escola da Baixa ficam sem aulas

Alunos da Escola Municipal Sebastião Antônio Leal estariam desde a última quinta-feira (13), sem condições de ir à aula por falta de transporte. Foto/Reprodução

Alunos do bairro rural da Baixa estão há uma semana sem frequentar as aulas por falta de transporte escolar. Segundo denúncia anônima enviada à reportagem do Jornal da Manhã, motoristas que fazem a linha para a Escola Municipal Sebastião Antônio Leal se recusam a passar pelas estradas rurais devido às péssimas condições. A pasta da Educação municipal nega e afirma que os problemas começaram na quinta-feira (13) e que a empresa responsável pelo trajeto já foi acionada.

O denunciante ainda conta, que na avenida Filomena Cartafina a situação também está precária. Por conta disso, trabalhadores não querem passar pelos locais, com medo de estragarem os veículos. Ainda de acordo com a denúncia, os veículos não recebem reparos.

Além disso, ele contou que a Prefeitura Municipal de Uberaba não estaria repassando o dinheiro para a empresa RS Transportes, responsável pelo transporte escolar nesta região. Segundo informou, o Governo Municipal suspendeu o pagamento devido à negativa dos motoristas de realizarem o trajeto até o bairro rural.

À reportagem do Jornal da Manhã, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) diz que não procede a denúncia de que há uma semana os alunos da Escola Municipal Sebastião Antônio Leal, na comunidade rural da Baixa, estão sem aulas por falta de transporte.

"Os problemas foram verificados a partir de quinta-feira, 13, quando parte da frota não atendeu à escola, assim como na sexta, nesta segunda e terça-feira. A Semed novamente notificou a empresa para que atenda o contrato firmado em dezembro de 2019. Os prejuízos à carga horária e ao processo de ensino e aprendizagem dos alunos serão recompostos por meio do plano de atendimento. Os pagamentos à empresa Expresso RS Cargas e Encomendas estão em dia, conforme contrato vigente com o município, por meio da Semed", informa a pasta.

A empresa RS Transportes também foi acionada pela reportagem, mas não obteve resposta.