Vereadora Rochelle entregou ao promotor José Carlos Fernandes o documento em que questiona a compra das canecas para o “Integra Cras”. Foto/Divulgação
Vereadora Rochelle Gutierrez (PP) protocolou no Ministério Público de Minas Gerais representação questionando a compra de 1.200 canecas e 1.200 tirantes pela Secretaria de Desenvolvimento Social. De acordo com a parlamentar, o objetivo é analisar a pertinência e a legalidade das compras a serem realizadas para o evento “Integra Cras”, incluindo os itens mencionados.
Em ofício repassado à Promotoria, a vereadora questionou a situação de vulnerabilidade social no município, uma vez que, de acordo com dados do CadÚnico, mais de 28 mil pessoas se encontram em situação de extrema pobreza na cidade. Com público-alvo estipulado em 1.200 pessoas, o evento atenderia menos de 5% das pessoas que são assistidas pelos Cras.
Em pesquisa realizada pela vereadora, copos personalizados podem ser encontrados por cerca de R$3,71 a unidade, atendendo à justificativa dada pela secretaria como uma prática sustentável para o evento. Na licitação publicada no Porta-Voz, o valor apontado para a compra é de quase R$18 reais cada uma das 1,2 mil canecas.
No ofício, Rochelle aponta que os recursos citados devem ser utilizados de forma a combater o cenário crítico de extrema pobreza da cidade, e não na aquisição das canecas e tirantes solicitados.