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Até o fim do ano, o Cistrisul deve dar início aos processos de compra de medicamentos e insumos e contratação de pessoal; Estado dará andamento à compra das ambulâncias
Samu Regional Triângulo Sul deve entrar em operação no primeiro semestre do ano que vem. Os detalhes para a implantação do serviço na região foram tratados com equipe do governo estadual durante visita a Uberaba no mês de setembro, conforme a secretária-adjunta de Saúde, Valdilene Rocha Costa Alves.
A adjunta explica, que os representantes da área de urgência e emergência da Secretaria de Estado de Saúde estiveram na cidade há aproximadamente 20 dias para as tratativas com o Cistrisul (Consórcio Intermunicipal de Urgência e Emergência do Triângulo Sul) e a Prefeitura para avançar na implantação do Samu Regional.
Conforme a secretária, o cronograma acertado na reunião é que até o fim do ano o consórcio publique os editais para a contratação de pessoal e também dê início aos processos de compra de medicamentos e insumos para o início da operação.
Em contrapartida, o Estado também dará andamento à aquisição das ambulâncias para colocar o Samu em funcionamento nas cidades do Triângulo Sul. “O que se espera dentro da programação é que até março do próximo ano estejamos com o Samu Regional já nas ruas e atendendo à população”, acrescentou.
De acordo com a adjunta, o início das atividades do Samu Triângulo Sul não dependerá da obra da sede operacional. A Prefeitura já anunciou a construção do espaço em área próxima à UPA do Parque do Mirante, mas, até o momento, ainda não foi aberta licitação para contratar empresa para executar o serviço.
Valdilene posicionou, que o edital do processo licitatório deve ser publicado somente no começo de 2023, porque a Prefeitura está ainda na fase de aprovação dos projetos arquitetônico e complementares pela Vigilância Sanitária.
No entanto, a secretária-adjunta ressaltou, que um acordo já está firmado junto ao Estado para que a sede do Samu Regional seja instalada provisoriamente na sede do Samu Uberaba, até que o novo prédio seja construído. Com isso, não haveria entraves para o cronograma de início das operações no Triângulo Sul até março de 2023.
Em pronunciamento no 1º Congresso de Atendimento Pré-Hospitalar da Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abramede), o secretário estadual de Saúde, Fábio Baccheretti, declarou que o Samu Regional está operando em 12 macrorregiões de Saúde e adiantou que as duas últimas regiões, Triângulo do Sul e Centro, já estão em fase final de implantação. No evento, ele ainda manifestou que a previsão era de que até dezembro de 2022 o serviço já estivesse implantado nas 14 macrorregionais do Estado.
Convênio para implantar o serviço deve ser formalizado ainda neste ano
Período eleitoral paralisou trâmites para formalizar, ainda este ano, a implantação do Samu Regional Triângulo Sul, mas o processo já foi retomado e a perspectiva é acertar os detalhes para viabilizar a entrada em operação do serviço. A informação é da Secretaria de Estado de Saúde de Minas.
Em nota, o governo mineiro informou, que para ocorrer a regionalização do Samu, é necessário formalizar um convênio junto ao Cistrisul (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Triângulo Sul), que irá gerenciar o serviço na macrorregião.
O texto informa, que os trâmites para a formalização do convênio já tinham sido iniciados, mas foram pausados em virtude do período eleitoral e foram retomados agora no mês de outubro. “A meta é que esta formalização ocorra ainda em 2022”, continua a nota.
Ainda conforme as informações do Estado, além da estruturação da Central de Regulação de Urgências na nova sede administrativa, o projeto foi dimensionado com o aporte de 19 Unidades de Suporte Básico (USB) e cinco Unidades de Suporte Avançado para um atendimento adequado a uma população estimada em mais de 700 mil pessoas, em 26 municípios do Triângulo Sul.
No caso do Samu municipal de Uberaba, a frota é composta somente por três Unidades de Suporte Básico e uma Unidade de Suporte Avançado.
A implantação do Samu Triângulo Sul é discutida desde 2016, porém o Estado avançou com a implantação do serviço em outras regiões e o projeto local continuou no papel. Por enquanto, apenas o resgate aéreo se concretizou no Triângulo Sul.