Sindicato dos servidores responde a ofício da PMU e diz que falta papel higiênico continua

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba (SSPMU) cobrou da Secretaria Municipal de Administração (SAD) melhorias nas condições de trabalho dos servidores. A entidade enviou ofício à Semad com a cobrança.

O documento é uma resposta ao Ofício 011/2025 – SAD, no qual a pasta informou que materiais de higiene, limpeza e insumos de escritório estariam devidamente providenciados. Entretanto, o sindicato constatou que a realidade relatada pela categoria e verificada em visitas institucionais não correspondia ao informado pela secretaria.

Entre os problemas levantados pelo SSPMU estão a falta de papel higiênico em repartições, obrigando servidoras a levar de casa; a utilização de cadeiras de plástico durante todo o expediente, sem condições ergonômicas adequadas, além da insuficiência de materiais de limpeza e de escritório.

O presidente do sindicato, Luiz Carlos Santos, destacou que o problema é sério e muito grave. “Nos causa preocupação recebermos um retorno oficial da Secretaria que não condiz com a realidade enfrentada pelos trabalhadores. O sindicato tem constatado de perto situações precárias, que comprometem a dignidade dos servidores. Não vamos abrir mão de cobrar soluções concretas”, afirma.

A Prefeitura de Uberaba informou ao SSPMU que estavam em tramitação diversos processos voltados à aquisição de itens para compor o estoque regulador destinado à Secretaria de Administração. Segundo a PMU, esses processos foram concluídos ao longo do exercício de 2025 e os materiais já se encontram disponíveis no Almoxarifado Central.

Em relação às cadeiras de escritório, foi informado que o processo de compras também foi finalizado e que as secretarias de administração direta já estão procedendo com as solicitações, de acordo com a disponibilidade orçamentária e financeira de cada pasta.

O vice-presidente, Phablo Lemes, reforçou a disposição da entidade em dialogar, mas alerta para a necessidade de ações efetivas. “Estamos sempre abertos ao diálogo, mas os relatos são graves e precisam de providências imediatas. O servidor não pode ser penalizado com condições indignas de trabalho. Queremos que seja apresentado um plano de ação real, que garanta saúde, segurança e respeito à categoria”, frisou.