Vereador pede explicação de secretária sobre transporte escolar em Uberaba

Vereador Luizinho Kanecão protocolou convite à secretária de Educação, Sidnéia Zafalon, para que vá ao plenário do Legislativo (Foto/Rodrigo Garcia/CMU)

Em meio a reclamações no transporte escolar rural nas últimas semanas, Legislativo quer a presença da secretária municipal de Educação, Sidnéia Zafalon, em plenário, na sessão desta quarta-feira (26), para prestar esclarecimentos sobre os problemas na prestação do serviço.

O convite é de autoria do vereador Luiz Carlos Donizete da Silva (Luizinho Kanecão - PDT) e foi lido na sessão de ontem. Além disso, o documento para solicitar a presença da secretária foi protocolado diretamente na Secretaria de Governo, na última sexta-feira (21), mas ainda não havia confirmação do comparecimento da titular da pasta em plenário amanhã.

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Junto com a participação da secretária para esclarecer a situação do transporte escolar rural no município, os vereadores também solicitaram que um convite também seja feito aos representantes da empresa contratada para prestar o serviço, já que foi relatado que a terceirizada estaria operando com déficit nos últimos seis meses.

As reclamações referentes ao transporte escolar rural se intensificaram no último mês, com denúncias de alunos não comparecendo às aulas por falta de transporte. O último caso foi relatado por estudantes da Escola Gastão Mesquita Filho, localizada na comunidade rural de São Basílio, que estão há mais de uma semana sem ir à aula por falta de transporte.

Por um lado, a Prefeitura negou que haja atraso nos pagamentos à empresa e informou que os repasses estão rigorosamente em dia. No entanto, a empresa alegou estar enfrentando dificuldades por estar operando em déficit nos últimos seis meses.

Representantes da terceirizada manifestaram ao Jornal da Manhã, na semana passada, que já solicitaram reequilíbrio financeiro do valor pago e aditamento da quilometragem mensal prevista no contrato, mas ainda aguardam a liberação pela Prefeitura para cobrir o aumento dos custos, devido à alta no preço do diesel este ano e ao aumento da demanda de alunos na área rural pós-pandemia.

Considerando somente o pedido de reequilíbrio financeiro acumulado desde março, a empresa estima uma defasagem de R$1,2 milhão no valor do contrato.