Denúncia de candidatos que fizeram o concurso para assistente administrativo do IF Triângulo no domingo (13) vai desaguar no Ministério Público.
F.G.O., que preferiu não ter seu nome completo divulgado, garante que as provas estavam nas mãos dos aplicadores quando chegaram à sala 22 do Colégio Dr. José Ferreira, onde estava. “Elas deveriam estar em um envelope lacrado, mas não foi isso que vimos. Questionamos sobre o fato e fomos informadas que ocorreu um problema e, por isso, foi necessário aquele procedimento”, revela a candidata. “Também disseram que não havia comprometimento das provas e que quem não quisesse fazê-las poderia ir embora uma hora depois do início do concurso. Pedimos até para que o problema fosse constado em ata”, complementa.
F.G.O. também afirma que houve atraso para o início das provas. “Os portões deveriam ser abertos às 13h, mas só foram às 13h45. Já os exames foram aplicados apenas a partir de 14h30. No entanto, estava previsto que eles começassem às 14h”, afirma. “Além disso, os aplicadores estavam com seus aparelhos celulares ligados, pois olhavam neles para saber o horário. Tiveram muitas irregularidades”, completa.
Por tudo isso, a candidata revela que entrará hoje com uma ação no Ministério Público pedindo providências sobre o tema. “Estudei bastante para este concurso e não achei justo comigo e nem com as outras pessoas o que ocorreu, especialmente no que diz respeito às provas estarem abertas. Tiveram pessoas que se prepararam durante dois anos para este concurso e agora podem ser prejudicadas. Não aceitarei isso e também entrarei com um processo no próprio IF Triângulo”, dispara.
IF Triângulo, através de sua assessoria, garante que não houve registro de fraudes no processo e que ocorreu com total lisura. Informou ainda que não pode fazer mais pronunciamentos sobre o assunto neste momento e que a partir de agora irá manifestar-se sobre a polêmica apenas na esfera judicial.