Em nota, Restivo disse que estava com “motivação e entusiasmo” para assumir o cargo, mas considerou “circunstâncias capazes de interferir na boa gestão” (Foto/Marcelo Chello/SSP)
O coronel da Polícia Militar de São Paulo Nivaldo Restivo anunciou, nesta sexta-feira (23), que desistiu de assumir a Secretaria Nacional de Políticas Penais, órgão subordinado ao Ministério da Justiça. Ele teve o nome anunciado na última quarta (21) pelo futuro ministro, Flávio Dino.
Em nota, Restivo disse que estava com “motivação e entusiasmo” para assumir o cargo, mas considerou “circunstâncias capazes de interferir na boa gestão”.
“A principal delas é a impossibilidade de conciliar a necessidade da dedicação exclusiva ao importante trabalho de fomento das Políticas Penais, com o acompanhamento de questões familiares de natureza pessoal”, afirmou.
“Assim, reitero meus agradecimentos ao Ministro Flavio, na certeza de que seu preparado conduzirá ao êxito da imprescindível missão que se avizinha”.
A indicação de Nivaldo Restivo foi criticada por petistas e outros integrantes da transição de governo por uma suposta relação dele com o massacre de presos no Carandiru, em 1992, em São Paulo. O coronel seria um defensor da atuação da polícia no episódio.
O futuro ministro Flávio Dino deve fazer novos anúncios de sua equipe na semana que vem, entre eles o substituto de Restivo. A Secretaria Nacional de Políticas Penais tem entre seus órgãos o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e a polícia penal.
Fonte: O Tempo