Lojistas querem áreas de estacionamento público no centro da cidade. Reivindicação foi feita durante a apresentação do projeto de revitalização da região comercial. O projeto inclui a reforma e padronização das fachadas, assim como a ampliação do calçadão na rua Artur Marchado até o início do quinto quarteirão.
No encontro houve certa polêmica sobre o fechamento de outros quarteirões da rua Artur Machado. Alguns chegaram a sugerir que a mudança fosse feita a partir da praça da concha Acústica. No entanto, a principal demanda dos lojistas para efetivar o fim do tráfego de veículos no trecho é a criação de bolsões de estacionamento público.
O prefeito Anderson Adauto (PMDB) foi receptivo à proposta e pediu aos comerciantes para formarem um grupo de trabalho para analisar a alternativa. De acordo com ele, é plenamente viável desapropriar terrenos baldios no entorno para viabilizar o estacionamento no centro. “Já desaproprio algumas áreas agora e faço o decreto para outras, assim as pessoas já sabem que num futuro próximo ali não pode ser edificado. Eu chamaria de estacionamento subsidiado, sob administração terceirizada”, completa.
AA não acredita em muita resistência ao projeto. Por isso, afirma ser desnecessária uma consulta na forma de plebiscito para aprovar as modificações. Segundo ele, o grupo de trabalho será suficiente para formatar um consenso.
O prefeito comemora, entretanto, a aceitação para a reforma das fachadas. A partir do projeto, as vitrines serão padronizadas e os custos serão por conta dos lojistas. Quanto às obras no calçadão, o investimento será da Prefeitura e a estimativa é desembolso em torno de R$ 1,5 milhão.