Usando de muita franqueza, o deputado federal reeleito Paulo Piau disse ontem, que é muito difícil um político dar as mãos para o outro
Usando de muita franqueza, o deputado federal reeleito Paulo Piau (PMDB) disse textualmente ontem, que é muito difícil um político dar as mãos para o outro, porque “ciúme de homem [a maioria no meio] é pior do que o de mulher”. Ele fez tal observação ao responder à pergunta se a redução de quatro para três representantes na “bancada” dos deputados eleitos por Uberaba e região vai provocar um enfraquecimento nas ações em prol do Triângulo e Alto Paranaíba.
Para Piau, a união de forças entre parlamentares é muito precária, “infelizmente”, e tem que ser fomentada pelas instituições, entidades, ONGs, enfim, pela sociedade organizada. Conforme o deputado, são elas que devem cobrar essa unidade dos representantes na Câmara ou nas Assembleias, e depois o resultado em forma de ações. Nesse sentido, ele reforça o quanto é fundamental falar uma mesma língua para que haja uma solução, o mais rápido possível, para a viabilização do gasoduto e da planta de amônia da Petrobras em Uberaba.
O peemedebista diz ter mais medo das vaidades políticas do que de qualquer outro fator, como empecilho para a chegada desses empreendimentos. Para ele, questões políticas podem interferir mais do que as técnicas e defende a concentração de forças, independentemente da cor partidária, no pleito. “Temos todos que puxar para o mesmo lado”.