POLÍTICA

Desligamento de radares leva bomba em plenário da Câmara

O parecer de inconstitucionalidade levou Itamar Ribeiro, a retirar o projeto sobre o desligamento de radares

Publicado em 13/05/2010 às 11:35Atualizado em 20/12/2022 às 06:31
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O parecer de inconstitucionalidade apontado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara levou o líder da oposição, Itamar Ribeiro de Resende (DEM), a retirar o projeto sobre o desligamento de radares durante a madrugada. A matéria será transformada em requerimento a ser remetido ao prefeito Anderson Adauto (PMDB).   O vereador pretendia que equipamentos eletrônicos de fiscalização de velocidade e avanço de sinal instalados nos cruzamentos de ruas e avenidas fossem desligados entre 1h e 5h da manhã. Proposta foi alicerçada na segurança dos motoristas, evitando a ação de assaltantes durante a permanência no semáforo.   Esta modalidade de alteração é de competência exclusiva do prefeito. O democrata anunciou que em seu requerimento pretende sugerir a colocação dos semáforos de forma intermitente, para não gerar multas. O vereador Tony Carlos (PMDB) alegou existir má vontade na questão dos radares.   Como exemplo, citou a barreira eletrônica instalada na avenida Santana Borges, que a seu pedido foi alterada, ao meio-dia de ontem, de 40km para 50km/h. O jornalista reputou o dispositivo eletrônico como indústria da multa, externando números. Enquanto o radar da Marcus Cherém registrou cinco multas em janeiro, o da Santana Borges, segundo Tony, contabilizou 843. Em fevereiro foram 600 e até 15 de abril eram 714 infrações registradas, tendo a Prefeitura arrecadado R$ 1,130 milhão.   Secretários. A Câmara aprovou ontem, em primeiro turno, projeto de autoria do Executivo alterando a Lei Orgânica do Município e estabelecendo a responsabilidade solidária dos secretários municipais em ações em que ele [Anderson] responder no Judiciário, Ministério Público ou Tribunal de Contas.   O escopo da matéria reitera serem os titulares das pastas os ordenadores de despesas e gestores dos recursos repassados pela administração. A proposta foi aprovada com voto contrário do republicano Almir Silva, afirmando serem do prefeito os critérios de escolha na composição do primeiro escalão.

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