POLÍTICA

Ex-controller nega uso da Prefeitura de Uberaba nas eleições de 2006

Na última audiência antes do julgamento de processo que apura judicialmente denúncia de abuso de poder econômico nas eleições

Gislene Martins
gislene@jmonline.com.br
Publicado em 29/04/2010 às 01:06Atualizado em 20/12/2022 às 06:46
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Na última audiência antes do julgamento de processo que apura judicialmente denúncia de abuso de poder econômico nas eleições de 2006, o ex-controlador-geral do Município rebateu suposto favorecimento a candidatos apoiados pelo prefeito de Uberaba durante o período de campanha eleitoral.   Na ação contra o prefeito Anderson Adauto, o deputado Paulo Piau e o então candidato a deputado estadual José Luiz Alves, todos do PMDB na época, são acusados de uso da máquina pública municipal em 2006, quando da campanha eleitoral em que os dois últimos eram candidatos à Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa de Minas Gerais.   A Ação Civil Pública é de autoria do Ministério Público Estadual, a partir de denúncia feita na época pelo sindicalista Mariano Leite, principal testemunha no processo.   Ontem, Fábio José Macciotti garantiu o contrário. Na condição de testemunha arrolada pela defesa dos réus, o ex-controller afirmou que na época dos fatos participou de reunião realizada pelo prefeito Anderson com todos os ocupantes de cargos comissionado na PMU, quando pediu que todos se abstivessem de participar de qualquer ato que pudesse implicar na utilização da máquina pública na campanha política.   A testemunha chegou a declarar que o prefeito também baixou determinação expressa no sentido de coibir todos os servidores públicos municipais de qualquer campanha política no recinto da Prefeitura de Uberaba durante o expediente, tendo Anderson Adauto solicitado que a fiscalização ficasse por conta dos ocupantes de cargos em comissão.   Se na comarca está encerrada a fase de coleta de depoimentos de testemunhas, a Justiça ainda vai cumprir carta precatória para que uma última testemunha seja ouvida no processo. Trata-se de Kayla Laerte de Araújo, que já não reside mais em Uberaba, devendo ser ouvida em sua cidade.   Até lá o juiz Timóteo Yagura, da 5ª Vara Cível, terá de aguardar para só então voltar a impulsionar a ação que apura uso da máquina pública local.   Nenhum dos réus compareceu à audiência, ainda que a presença dos mesmos não fosse exigida nesta etapa do processo. Entretanto, o advogado Sérgio Tiveron, que atua na defesa do prefeito Anderson, esteve presente.

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