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Prefeita mantém reajuste 0 e servidores devem judicializar campanha salarial

No encontro, a prefeita argumentou que a decisão está embasada na situação financeira do Município e solicitou a compreensão do funcionalismo

Gisele Barcelos
Publicado em 08/04/2025 às 21:10Atualizado em 09/04/2025 às 13:32
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(Foto/Divulgação)

Sem avanços nas negociações de reajuste após reunião com a prefeita Elisa Araújo (PSD) nesta terça-feira (8), sindicalistas aguardam posicionamento da equipe jurídica sobre possível judicialização da campanha salarial este ano.

Se a manifestação do jurídico for favorável, o presidente do SSPMU (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais), Luís Carlos Santos, informou que a possibilidade será levada para discussão com a categoria em assembleia na sexta-feira (11).

O sindicalista afirmou que a chefe do Executivo se manteve irredutível quanto à negativa de reajuste salarial, recomposição da inflação e aumento do tíquete-alimentação para este ano. No encontro, a prefeita argumentou que a decisão está embasada na situação financeira do Município e solicitou a compreensão do funcionalismo.

O único avanço nas tratativas foi em relação à revisão do plano de carreira. A prefeita fez o compromisso de apresentar ainda este ano uma proposta para correção do salário-base para atender 11 carreiras de nível médio e técnico, inclusive os servidores do administrativo escolar.

A chefe do Executivo também manifestou que negociará com a operadora do plano de saúde do funcionalismo para melhorias no atendimento à categoria e afirmou que pretende viabilizar a criação do prêmio de produtividade para os servidores.

Conforme o líder sindical, todos os desdobramentos da reunião serão discutidos na assembleia. Ele ressaltou que os servidores serão ouvidos para definição dos próximos passos da campanha salarial e a possibilidade de uma paralisação será analisada com o funcionalismo, desde que haja uma adesão expressiva ao movimento. “Vamos ver o que a categoria define. Se não houve adesão, não tem como, porque corremos o risco de sair enfraquecidos”, disse.

Em paralelo, grupo de trabalhadores da Codau realizou pequenas manifestações ao longo do dia de ontem para contestar a ausência de reajuste salarial este ano. A categoria também analisa possível paralisação de atividades.

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