MÁ ADMINISTRAÇÃO

Trabalhador não pode ser prejudicado na reestruturação dos Correios, diz Sintect

Marconi Lima
Publicado em 24/11/2025 às 23:00Atualizado em 25/11/2025 às 05:45
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(Foto/Divulgação)

O Sindicato dos Trabalhadores na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e Similares de Uberaba e Região (Sintect-Ura), se posicionou sobre o anúncio do plano de reestruturação, anunciado pelos Correios. A direção do Sintect-Ura diz que a recuperação da empresa estatal não pode ser feita retirando princípios básicos.

Vice-presidente do sindicato, Wolney Cápoli, afirmou que a categoria não aceita a retirada de direitos dos trabalhadores. Segundo ele, a qualquer proposta com ameaça aos direitos dos trabalhadores, o posicionamento da entidade será firme e contrário.

"Sou contra qualquer plano de reequilíbrio apresentado pela direção da empresa, sem a discussão com os representantes dos trabalhadores. Entendo a urgência de garantir a sustentabilidade dos Correios e dar respostas aos grandes desafios financeiros e de gestão, mas não posso aceitar, como representante dos trabalhadores, que isso seja feito sem o devido diálogo e, principalmente, às custas dos direitos de milhares de trabalhadores: PDV sem critérios claros, mudanças no Postalis e na Postal Saúde, focadas apenas em cortar despesas e possibilidade de fechamento de unidades sem qualquer estudo técnico”, frisou.

Segundo os Correios, o plano foi elaborado após análises da situação financeira e do atual modelo de negócio, para retomar o equilíbrio financeiro em um prazo de 12 meses.

O plano de reestruturação prevê, entre outras medidas, um novo programa de demissão voluntária (PDV), o fechamento de mil agências consideradas deficitárias e a venda de imóveis da estatal, que podem render R$1,5 bilhão.

O plano prevê, até o fim de novembro, um empréstimo de até R$20 bilhões, parar reduzir o déficit, retomar o equilíbrio financeiro em 2026 e gerar lucro em 2027. 

Há previsão de expansão no e-commerce e parcerias estratégicas, além da possibilidade de operações de fusões, aquisições e outras reorganizações societárias para aumentar a competitividade no médio e longo prazo.

O novo modelo de negócio, segundo a direção da empresa, reforça a universalização dos serviços postais, como missão pública dos Correios, mesmo nas localidades mais remotas e de difícil acesso.

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