Vereadora e sindicato criam grupo de estudo para análise da LOA 2026

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba (SSPMU) iniciou articulação com a vereadora Silvana Elias (PDT) para a criação de um grupo de estudos voltado à análise do projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), que deve ser votado na Câmara Municipal no mês de dezembro. A proposta é avaliar os pontos previstos no orçamento que impactam diretamente os servidores municipais e elaborar sugestões a serem apresentadas aos vereadores antes da votação.

De acordo com o presidente do SSPMU, Luís Carlos dos Santos, a criação do grupo reforça o compromisso da entidade com a participação ativa nas decisões que envolvem o funcionalismo. “Estamos atentos a tudo o que envolve o orçamento do município, especialmente às questões que dizem respeito aos servidores. A formação desse grupo permitirá análise técnica e coletiva, garantindo que nossas propostas cheguem aos vereadores de forma estruturada antes da votação”, afirmou.

O vice-presidente do sindicato, Phablo Lemes, destacou a importância da unidade entre diferentes representantes da categoria. Segundo ele, o grupo irá levantar pontos relevantes da LOA e construir propostas conjuntas. “É um movimento importante de articulação e de defesa dos interesses do funcionalismo. A ideia é propor ajustes e melhorias que valorizem o servidor público”, disse.

Além da vereadora Silvana Elias, o grupo contará com representantes do SSPMU — Luís Carlos dos Santos, Phablo Lemes, Artedes José, Rodrigo Carmelito, Rosiene Divina Custódio e a advogada Leide Léa —, além de servidores como Afrânio Prata, conselheiro fiscal do Ipserv, e Fernanda Roquete, presidente da Associação dos Aposentados.

Para garantir suporte técnico na análise da peça orçamentária, o contador e especialista em Orçamento Público, Moacir Félix Sobrinho, da Félix Assessoria e Consultoria, também integrará o grupo.

Os trabalhos devem começar nos próximos dias, com reuniões periódicas até a votação da LOA na Câmara Municipal.

“Nosso objetivo é garantir que a voz dos servidores esteja presente em cada discussão sobre o orçamento público”, concluiu Luís Carlos dos Santos.