FALTA D'ÁGUA

Uberaba terá dois novos poços para reforçar abastecimento de água em 2026

Segundo o presidente, Rui Ramos, a Codau já licitou a perfuração de dois novos poços e as obras devem começar no início de 2026

Dandara Aveiro
Publicado em 10/12/2025 às 10:54
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Uberaba tem cinco poços em atuação atualmente, além do de Ponte Alta, que deve entrar em operação em breve (Foto/Reprodução)

A Companhia Operacional de Desenvolvimento, Saneamento e Ações Urbanas (Codau) pretende ampliar a capacidade de produção de água a partir do Aquífero Guarani e já licitou a perfuração de dois novos poços, cujas obras devem começar no início de 2026. A medida, anunciada pelo presidente da autarquia, Rui Ramos, acontece após sucessivos picos de consumo e dificuldades de captação no rio Uberaba, principal manancial da cidade, que enfrenta forte redução de vazão pelo segundo ano consecutivo. 

Segundo Rui, atualmente, os cinco poços em operação produzem cerca de 240 litros por segundo, volume considerado essencial para equilibrar o sistema durante períodos críticos. Com os novos poços — além do de Ponte Alta, que está em fase final — a autarquia espera elevar significativamente a oferta. “Temos capacidade de tratar 1.200 litros por segundo nas estações. Somados aos poços, chegamos a 1.450. Mas, nos dias de maior calor, o consumo passa de 1.550 ou até 1.600 litros por segundo”, explicou em entrevista ao programa Pingo do J, da Rádio JM, ao justificar a necessidade urgente de expansão. 

O presidente da Codau destacou que, além das obras estruturais, a cidade enfrenta problemas recorrentes de falta de reservação adequada em residências, prédios e estabelecimentos comerciais. Segundo ele, muitos imóveis não possuem caixa d’água mínima, reservatório inferior ou bombas automáticas — falhas que agravam os efeitos da queda de pressão durante os rodízios e manobras. “Tem prédio que não tem nem reservatório embaixo, então quando a água chega com pouca pressão, não consegue subir. Em algumas casas, a caixa existe, mas não há bomba para levar a água para o reservatório superior. Então, a reservação é fundamental”, reforçou. 

A Codau deve insistir em campanhas educativas para que moradores e empresas adotem reservatórios de no mínimo mil litros para até cinco pessoas, além de sistemas adequados de bombeamento. 

Rui Ramos lembrou ainda que a capacidade de tratamento do município segue limitada a 1.200 litros por segundo, até que fique pronta a Estação 4, que utilizará água do rio Grande. A água extraída dos poços, por sua vez, não passa pela estação, o que possibilita ampliar a oferta sem sobrecarregar a estrutura existente. 

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