O médico responsável pela cirurgia de lipoaspiração que culminou com a morte da jornalista Lanusse Martins Barbosa, de 27 anos, foi indiciado ontem por homicídio
O médico responsável pela cirurgia de lipoaspiração que culminou com a morte da jornalista Lanusse Martins Barbosa, de 27 anos, foi indiciado ontem por homicídio doloso. A jornalista foi submetida ao procedimento em Brasília, no último dia 25. Haeckel Cabral Moraes, que atuou em Uberaba, pode pegar de seis a 20 anos de prisão.
Um laudo apresentado na manhã de ontem por técnicos do Instituto Médico legal (IML), revela que a jovem teve uma veia perfurada na região renal durante a cirurgia, provocando hemorragia.
Segundo a delegada responsável pelo caso, Martha Vargas, este foi o primeiro erro cometido pelo cirurgião. Outro erro é o de não abrir a paciente para estancar a veia e interromper a hemorragia, explica a delegada. “Nesta segunda etapa, em não abrir a vítima, o médico já assumiu a morte”, explica a delegada.
O médico será interrogado pela delegada depois do término da licença médica, que deve ocorrer em 15 dias.
Haeckel não só nasceu em Uberaba como também voltou à cidade, depois de morar em Brasília, para cursar a Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, hoje Universidade Federal.
O médico montou sua clínica na cidade, onde trabalhou até dezembro de 2005. Desde então, atua na capital do país.